segunda-feira, 9 de outubro de 2017

Presidente do Comitê Olímpico Brasileiro terá prisão preventiva

MPF pede prisão preventiva de Nuzman, presidente afastado do Comitê Olímpico

Carlos Nuzman, presidente afastado do Comitê Olímpico Brasileiro
Carlos Nuzman, presidente afastado do Comitê Olímpico Brasileiro
O Ministério Público Federal (MPF) pediu, na tarde desta segunda-feira (9), a prisão preventiva do presidente afastado do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Carlos Arthur Nuzman. Ele já está preso temporariamente pela Policia Federal desde a última quinta-feira (5) acusado de comprar jurados para que o Rio de Janeiro fosse escolhido cidade olímpica. Amanhã (10) venceria o prazo de prisão temporária dele.
O pedido será analisado pelo juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio.
A prisão de Nuzman é uma consequência das investigações da Operação Unfair Play, um dos desdobramentos da Lava Jato.
De acordo com o MPF, o ex-presidente do COB teria utilizado dinheiro da Rio-2016 para pagar para escritório do advogado Nélio Machado. Em e-mail enviado no dia 25 de setembro deste ano, Nuzman diz que a Diretoria Estatutária do Comitê Rio 2016 aprovou contrato de prestação de serviço com o escritório de advocacia. O valor do contrato foi de R$ 5,5 milhões. Na ocasião, ele já havia sido levado coercitivamente para depor.
Hoje também foi pedida a prorrogação da prisão temporária do braço-direito de Carlos Arthur Nuzman, Leonardo Gryner, ex-diretor do COB e do Comitê Rio 2016.
Minard

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